
No artigo anterior, foram apresentadas as chaves que podem ajudar a oficina a ser mais competitiva. No entanto, para garantir a rentabilidade da oficina é necessário ter um controlo contínuo que permita conhecer os pontos fortes da oficina e as áreas de melhoria bem como verificar a situação atual em que a mesma se encontra.
Os KPI (Key Performance Indicators) podem facilitar o controlo e a gestão da oficina e apesar que estas siglas possam parecer pouco familiares, estão alicerçadas em números e dados que a oficina vai trabalhando.
O que são os KPI?
São uns indicadores que permitem medir e quantificar o progresso de um aspeto concreto ajudando a conhecer o rendimento do negócio.
Quais são os KPI mais habituais?
As margens sobre as vendas (mão de obra, peças, pintura): é necessário que a oficina conheça bem a suas margens. Uma margem muito pequena poderá não estar cobrindo os custos fixos (e com impacto evidente nos lucros) e uma margem muito elevada em relação ao mercado sem qualquer justificação (exceto se prestar um serviço muito especializado ou diferenciado) poderá dissuadir potenciais clientes.
Eficiência operacional: mede o lucro proveniente do tempo despendido pelos funcionários. Uma reduzida eficiência operacional pode ser sintoma de: funcionários com pouca formação ou desmotivados, organização ineficiente, ausência de ferramentas de gestão ou de elaboração de orçamentos ou utilização de equipamentos inadequados ou obsoletos.
Eficiência geral: permite obter um conhecimento integral da situação da oficina. Uma baixa eficiência geral pode ter que ver com baixa produtividade, trabalhos não faturados, entre outros fatores…
Produtividade: mede a taxa de ocupação produtiva da oficina. Um valor pequeno pode estar alertando para: uma má organização da oficina, pouco trabalho, layout inadequado da oficina…